quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O ESTRANHO MUNDO DOS VIDEO GAMES


Nota1 - Só por que milhares de pessoas estão fazendo a mesma coisa, não significa que você tem que segui-las e fazer o que elas fazem, isso serve pra religião, política e video games!

Nota2 - As pessoas que destroem suas vidas por causa dos video games são do mesmo tipo de pessoas que caem no vício das drogas, álcool e depressão, não são os jogos que te sacaneiam, são algumas pessoas de cabeça fraca que entram nessa espiral de decadência. Se não houvessem video games, esses sequelados iriam se enterrar em jogos de poker, dadinho, bebida ou drogas.

Nota3 - Não tire os jogos de nossa juventude, são a única educação que temos!

E então numa bela manhã de Sol no ano de mil novecentos e oitenta e nada chego na casa onde minha mãe trabalhava e os filhos mais abastados estavam jogando: TELE JOGO, sinceramente achei aquilo patético depois de 30 segundos ficar vendo aquela "bola" quadrada, pois era apenas um pixel, quicando nas paredes da tv e sendo rebatida. Mas era o início, por anos e anos eu nunca mais vi video games, até aparecer o tal ATARI e o ODISSEY, lembro que joguei Didi na mina de ouro ou algo assim, na casa de algum amigo, mas finalmente chegou o dia de jogar ATARI, na casa do meu primo Márcio se não me engano, era o encontro semanal da galera, numa época onde ainda a diversão mais comum era brincar de pique ou de se esconder no meio da rua, sem o risco de balas perdidas, carros com bêbados no volante e ameaças similares do nosso século XXI.
River Raid, Enduro, Seaquest, Pit Fall, Polícia e Ladrão, Smurfs e Berzerker e o jogo de Olimpíadas que não lembro exatamente o nome, acho que era Track and Field eu lembro bem, os outros tem que puxar os arquivos da mente para acessar.
River Raid era legal, o aviãozinho que nunca saia de cima do rio, por que será? Os lemes dele não possibilitavam que o avião voasse mais alto? O Piloto tinha medo de altura? Se havia uma ponte na frente, por que obrigatoriamente tinha que destrui-la, não dava pra passar por cima ou por baixo! Depois sairam outras versões que basicamente era a mesma coisa. Mas se você morria algumas vezes, chegava uma hora que você simplesmente conseguia ficar muito tempo pilotando e surgia a frente uma parede intransponível no melhor estilo: Perdeu Playboy!!! Game Over!!!
Enduro não joguei muito, não por que não quisesse, mas por que o meu tio jogava mais que os filhos dele, virando o jogo várias vezes, dias e dias daquela corrida sem velocidade, com um som de pneus arrastando super estridente e cenários que mudavam.
Seaquest era uma alucinação sonora, os sons desse jogo são a coisa mais viciante, os perigos cada vez mais intensos, numerosos e rápidos, era tubarão, submarinos, navio na superfície, mergulhadores nadando apavorados!
Pit Fall era uma eca, pois você jogava, jogava, jogava, e depois que o timer acabava, 30 minutos depois de vários pulos, você não chegava a lugar algum, o jogo simplesmente acabava. Sem final bonito, sem bônus, prêmio ou the end.
Smurfs era um desenho bem infantil, mas o jogo era um pesadelo sinistro, ideal para fazer a lenda de que criança que vê filme de horror mija na cama, virar realidade.
O jogo das Olimpíadas, era na verdade uma forma de fazer os jogadores comprarem joysticks novos, pois você jogava uma vez e adeus controle.
Aliás JOYSTICK é uma forma de saber se um jogador é velho ou novo, pois hoje só se chama o controle de CONTROLE mesmo ou no máximo de MANCHE, quando o controle é daqueles para simuladores com o manche semelhante ao de aviões. O mesmo acontece com aquele pessoal que chama carro esporte, roadster, runner ou bólido de barata ou baratinha.
Então chega a era Bit System e Super Nintendo, meu primo, aliás o pai dele, meu tio Giba que ficava virando Super Mário trocentas mil vezes direto e eu, meu irmão e meu primo ficavámos só olhando ele jogar em uma velocidade absurda, é aquele negócio, o cara compra o brinquedo pra ele, mas com a desculpa que é para o filho!!!
Passei meio que direto pela era Mega Drive, Nintendinho e Super Nintendo, trabalho e estudo não deram lugar para esses games, que joguei muito pouco mesmo.
Então chega o famoso e foderoso PLAYSTATION 1 na época chamado apenas de Playstation, o primeiro video game que eu comprei com meu suado dinheirinho e ainda veio com 11 CDs de jogos. Esse foi o video game que me levou para a era dos games de verdade. Hoje tenho um Playstation2, poderia saltar para a próxima geração, mas tem tanto jogo bom que eu ainda não joguei no Playstation2 que isso ainda pode esperar, até por que jogar boa parte dos jogos de PS3 sem uma televisão LCD é perder um pouco de tudo que o jogo pode dar de diversão.
Mas por que jogar video game?
Antigamente, nos anos 80, realmente não tinha razão nenhuma para se jogar a maioria dos jogos, não havia nada de roteiros, nem gráficos espetaculares e nem um controle decente, mas hoje a coisa mudou, existem jogos que facilmente batem qualquer grande filme de Hollywood, isso tanto é verdade que em 2006 o faturamento das empresas de jogos superou o faturamento do cinema e olha que isso é muita grana, bilhões de dólares anuais!!!
Recentemente o site Google anunciou que em termos de pesquisa no site deles, os jogos só não superam as procuras por sites pornográficos e sexo, os games superaram filmes, músicas e notícias!
O que mudou muito a vida de muita gente foram os jogos online, onde você joga junto com outras pessoas.

Coisas legais do video game:
Por causa de Final Fantasy VIII e Resident Evil, tive que aprimorar muito o meu inglês para aprender a usar os menus, itens e entender a história desses jogos.
Nem é preciso fazer muitos testes, se você é um empresário e for contratar alguém para trabalhar com digitação e essa pessoa não sabe nada de video games, você já sabe que o nível de velocidade de digitação está abaixo da média. Quem joga video games realmente tem uma afinidade muito melhor com computadores do que o resto da população, agora se você pretende ser plantador de batatas no México, provavelmente não vai precisar entender muito de computadores e video games.

A violência nos jogos:
Sim, isso existe, alguns jogos são bem violentos, outros possuem um clima mais sinistro e outros são bem light mesmo. Mas e o Jornal Nacional, que é visto por muito mais pessoas do que as que tem video games? Todo mundo que vive nas favelas e em comunidades mais pobres, jogam video games? Por isso que dizem que dessas áreas que surgem os criminosos mais violentos? Mas pode perguntar para qualquer bom jogador de video game que eles dirão que violência gratuita raramente deixa o jogo melhor, alguns games mega violentos são bem mal feitos e chatos.
Por enquanto é só pessoal e outra hora continuaremos nesse assunto...no mais nada mais!

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